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Gaúcho é demitido do cargo de secretário-executivo do Ministério da Previdência e tem prisão domiciliar decretada

O gaúcho Adroaldo Portal foi demitido do cargo de secretário-executivo do Ministério da Previdência Social e teve a prisão domiciliar decretada pela Justiça nesta quinta-feira (18).

Ele é um dos alvos da nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga os descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A ação foi deflagrada pela PF (Polícia Federal) e pela CGU (Controladoria-Geral da União) para “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.

Jornalista, o então número dois do Ministério da Previdência do governo de Luiz Inácio Lula da Silva foi chefe de gabinete do senador Weverton Rocha (PDT-MA), alvo de mandados de busca e apreensão nesta quinta.

De fevereiro de 2023 a maio de 2025, o gaúcho ocupou a função de secretário do Regime Geral de Previdência Social da pasta. Depois, se tornou secretário-executivo.

O jornalista, de 55 anos, atuou como gestor das equipes de assessoramento técnico no cargo de chefe de gabinete da liderança da bancada do PDT na Câmara dos Deputados. Exerceu a mesma função no Senado durante a última Reforma da Previdência.

Ele também foi chefe de gabinete e secretário-executivo substituto do Ministério das Comunicações durante o governo de Dilma Rousseff (PT), presidente do Conselho de Administração dos Correios e conselheiro fiscal da Telebras.

Demissão

A demissão do secretário-executivo foi determinada pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz. O procurador federal Felipe Cavalcante e Silva, atual consultor jurídico da pasta, assume a função.

“O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, determinou a exoneração do secretário-executivo Adroaldo Portal, após tomar conhecimento do teor das acusações reveladas pela operação da Polícia Federal desta quinta-feira (18). O Ministério da Previdência Social e o INSS permanecerão contribuindo ativamente com as investigações e atuando para recuperar os recursos desviados por esse esquema que começou no governo anterior, mas foi interrompido neste governo”, afirmou a pasta em nota.

Fonte: O Sul