Avião virou restaurante e faz “viagens” gastronômicas no DF
Um projeto antigo é realidade em Brasília: um avião virou restaurante e oferece experiências gastronômicas com comidas internacionais e harmonização.
O Pan Am Brasil funciona dentro de uma aeronave modelo Fokker 100, que pertenceu à extinta companhia aérea Avianca. Ele foi restaurado nos moldes dos primeiros 707 que voaram na Panam nos anos 1960.
E o restaurante tem pratos temáticos, como se os “passageiros” estivessem em uma viagem real, inclusive com a “tripulação” vestida a caráter “e até nas louças do serviço de bordo”.
O menu
O menu atual é o Nova York, servido em sete etapas na primeira classe, e em cinco, na executiva. Entre os pratos principais estão o Tagliatelle Alfredo e o New York Steak.
As reservas estão esgotadas para setembro e outubro!
No próximo “voo”, previsto para outubro, a “viagem” gastronômica será para Roma (Itália), com pratos típicos italianos, claro.
“A Pan Am Brasil se propõe a oferecer uma viagem no tempo, para se reviver os anos dourados da aviação”, convida o site do restaurante.
Avião restaurado
Para criar o Pan Am Brasil, os donos do restaurante mandaram restaurar um Fokker 100, que pertenceu à Avianca e estava no Aeroporto JK. O trabalho levou nove meses.
Agora, o avião-restaurante está no estacionamento da Igreja Batista Central, na 603 Sul, com entrada também pela 805 Sul, em Brasília
Os jantares
Os jantares são apenas às sextas e sábados, a partir das 19h30. E tudo acontece como se fosse numa viagem internacional de verdade.
Primeiro os “passageiros” entram na sala de embarque do “voo”.
Depois passam pela Sala Vip e pelo receptivo, com toda a “tripulação” vestida a caráter, inclusive o “piloto”.
No café do “aeroporto” tem ainda uma homenagem ao pai da aviação, o mineiro Alberto Santos Dumont, lembrado no nome, Dumont Coffee & Co., e nos chapéus que decoram o “hangar” e as dependências internas.
A viagem gastronômica
A viagem gastronômica é mais curta que um voo comum internacional. Dura duas horas e meia.
E os valores variam de acordo com a classe escolhida.
O “passageiro” paga R$ 190, na primeira classe, e R$ 120, na executiva.
O Pan Am Brasil tem 45 lugares divididos entre as duas classes.
Jantar harmonizado
Os pratos são preparados na frente do “viajante”, como acontecia antigamente nas grandes companhias internacionais.
O cardápio tem o jantar é harmonizado com vinhos da Del Maipo, já inclusos no preço.
Quem assina o menu é idealizador e chef Ricardo Espíndola, do programa Vida & Sabor, da Band. O catering fica a cargo do chef Guilherme Alcântara.
Reservas só para novembro.
O gerente do Pan Am Brasil, Renato Oliveira contou em entrevista ao Só Notícia Boa que a procura é tanta que novas reservas só a partir de novembro.
Fonte: SNB