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Brasil se equipara a países ricos na aplicação da 1ª dose de vacina

Por outro lado, percentual de brasileiros adultos completamente vacinados contra Covid-19 ainda é baixo

Passados pouco mais de sete meses desde que a primeira vacina contra Covid-19 foi aplicada no Brasil, o país chegou ao nível de imunização com ao menos uma dose semelhante ou até maior do que países ricos que iniciaram suas campanhas antes.

Até esta sexta-feira, 76,1% dos brasileiros com 18 anos ou mais haviam recebido ao menos uma dose, acima da média dos 27 Estados-membros da União Europeia (74,8%) e dos Estados Unidos (72,5%), segundo informações oficiais do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).

Fora da União Europeia, a Suíça, um dos países com maior nível de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo, vacinou até agora apenas 56,1% da população adulta com a primeira dose, em um programa de imunização iniciado em 22 de dezembro de 2020 e com doses suficientes para o dobro do número de habitantes.

Há discrepâncias entre os países da Europa, já que alguns passam dos 90% dos cidadãos adultos com a primeira dose (Portugal e Irlanda) enquanto outros têm 50% (Eslováquia).

O continente enfrenta uma resistência histórica de parte dos habitantes às vacinas. Uma pesquisa feita pelo ECDC em sete países (Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Suécia e Ucrânia), publicada em fevereiro deste ano, mostrou que só metade dos entrevistados consideravam os imunizantes contra Covid-19 seguros.

Ainda que fossem considerados seguros e fornecidos de graça, somente uma parcela entre 44% e 66% dos europeus afirmou que pretendia se vacinar.

Na França, país com um forte movimento antivacinas, outra pesquisa feita pelo Ipsos Global Advisor em parceria com o Fórum Econômico Mundial identificou que apenas 40% dos franceses estavam dispostos a se imunizar contra a Covid-19 no fim do ano passado.

Com objetivo de evitar que os antivacinas atrapalhassem o programa de imunização, o governo francês colocou em vigor a exigência de um passaporte sanitário para que a população possa acessar áreas internas de espaços como restaurantes, cafés, teatros, etc. A medida gerou indignação e protestos. Mas o país europeu conseguiu sair de 53,7% dos moradores adultos com ao menos uma dose para 87,6% nas últimas dez semanas.

Fonte: CP