Cruzeiro no RJ é investigado pela Anvisa por suspeita de casos de Covid-19
Em Cabo Frio, na região dos Lagos do Rio de Janeiro, a operadora de cruzeiros MSC identificou casos de suspeitos de Covid-19 no navio MSC Preziosa.
A empresa informou que número de casos investigados representa 0,6% do total de passageiros. A Anvisa agora investiga os casos.
Mais pessoas desembarcaram neste sábado (1º) do cruzeiro MSC Esplendida, em Santos, depois que um surto de covid-19 interrompeu o que seria um Réveillon de luxo perto da costa do Rio de Janeiro. Na última quinta-feira (30), os 78 infectados e quem teve contato com eles já tinham desembarcado para cumprir quarentena na cidade do litoral paulista.
O mesmo foi feito em Salvador com as 68 pessoas que testaram positivo no navio Costa Diadema. Eles cumprem quarentena em hotéis. A Anvisa também liberou o desembarque de passageiros não infectados que moram na cidade. A embarcação, que também está com a operação interrompida, voltou para Santos com os demais passageiros e deve atracar na segunda-feira (3).
Segundo a agência, os infectados serão monitorados pela vigilância em saúde das cidades de destino. Os demais passageiros passam por testes de detecção da covid antes de desembarcar e são transportados em veículos das próprias operadoras dos navios.
Suspensos no Brasil desde o início da pandemia, os cruzeiros retornaram em novembro. Para essa temporada, estão previstas sete embarcações, com mais de 560 mil leitos, a maior oferta dos últimos quatro anos. Mas, diante desses surtos de covid em navios, a Anvisa recomendou suspender provisoriamente a atividade no país.
O Ministério da Saúde respondeu que as medidas serão avaliadas junto com outros ministérios. Enquanto isso, as empresas responsáveis pelas embarcações que tiveram casos de covid planejam a volta das operações neste mês e ofereceram créditos para os hóspedes e agências que foram afetados pelas mudanças.
Em nota, a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos disse que os cerca de 300 casos positivos identificados até agora representam apenas 0,2% dos passageiros e tripulantes embarcados desde o início da temporada.
Fonte: Band
