Gabinete de Crise do RS emite Alertas para 12 regiões Covid
Com o avanço da variante Ômicron no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (19) um total de 12 das 21 regiões Covid-19 receberam Alertas do Gabinete de Crise do governo do Estado. São elas: Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Rosa, Santa Maria e Uruguaiana. Nestes locais, além do sistema de Saúde estar sobrecarregado, com poucos leitos de UTI para atender pacientes com a doença, o número de notificações de novos casos tem sido superior às demais regiões. No entanto, todas as regiões apresentam aumento de casos e algumas já alcançam máximas históricas.
Em live transmitida no início da tarde, o governador Eduardo Leite informou que, a partir da emissão dos Alertas, os municípios envolvidos devem se reunir e traçar, junto com os comitês locais de combate à Covid, um plano de ação (a ser apresentado para o Gabinete de Crise estadual) que evite o aumento da transmissão da doença. “Estamos vivenciando o segundo maior volume de incidência da série histórica”, destacou o chefe do Executivo, que na semana passada testou positivo para Covid-19 pela segunda vez (a primeira foi em julho de 2020), e precisou adiar em quatro semanas a terceira dose da vacina.”Estamos todos cansados, mas diante de uma clara disseminação do vírus”, destacou o governador, ao apelar que a população evite se expor em ambientes não arejados, use máscara, mantenha o distanciamento e complete o esquema vacinal (tomando a segunda e terceira doses dos imunizantes contra Covid-19). “O uso da máscara demonstra respeito e cuidado consigo e com os outros, e reduz – ou até impende – a contaminação”, reforçou.
Em meio ao aumento de casos, com milhares de notificações diárias no Estado, o governo também terá que lidar com o fim do financiamento de leitos de UTI/Covid anunciado para o início de fevereiro pelo Ministério da Saúde (MS). “Estamos trabalhando para manter os 1.057 leitos (que têm sido custeados com o repasse de R$ 1,6 mil/leito do governo federal).” De acordo com Leite, o governo do Estado enviou um ofício ao MS solicitando a manutenção do financiamento. Mas, segundo a resposta de Brasília, caso sejam mantidos, os subsídios devem cair para R$ 600,00 por leito, e apenas para 315 dos atuais 1.057.
Fonte: Jornal do Comércio