Grêmio: Marchesín é o retorno da experiência ao gol
Das inúmeras valências quando se busca um jogador, a experiência tem maior peso conforme as circunstâncias. É o caso agora do Grêmio em relação a goleiro. Este é um, se não o fator principal, pela escolha do nome de Augustín Marchesín, que treinou pela primeira vez com os companheiros no fim de semana na pré-temporada Tricolor.
Aos 35 anos de idade, o argentino com passagens pelo México e Europa traz uma bagagem considerada fundamental no momento em que o clube volta a disputar a Libertadores da América, três anos depois da última participação. Curiosamente também em 2021, então com Luiz Felipe Scolari no comando técnico do Grêmio, o assunto goleiros gerava preocupação.
Na época com Brenno e Grando à disposição, o cenário era parecido com o atual em que Grando e Caíque eram até aqui os dois primeiros da hierarquia. Antevendo adversidades no decorrer daquele Brasileirão, o treinador alertava para a perigosa situação de momento.
“Quem tem dois (goleiros), tem um. Quem tem um, tem zero. Mas eu tenho que pensar no coletivo, no grupo”, argumentava Felipão, em um discurso que provavelmente encontrasse eco no colega Renato Portaluppi. Sábado e domingo Marchesín colocou as luvas e enfrentou o forte calor no CT Luiz Carvalho. Longe dali, na fria cidade do Porto, um ex-companheiro do Porto, em Portugal, aprova a contratação do goleiro.
“Ele é muito bom. Muito mesmo. Quando eu cheguei aqui ele ficou na reserva porque tinha machucado o joelho. Daí o outro goleiro entrou bem e ele saiu para o Celta, mas pega muito”, diz o lateral-esquerdo Wendell, há três anos no clube português.
Para ele, as qualidades do novo arqueiro gremista poderão ser observadas dentro e fora das quatro linhas. “Ele passa muita segurança, é comunicativo. Orienta muito o time motiva muito antes dos jogos. É uma boa pessoa e eu particularmente gostava muito dele”, completa o jogador que ainda sonha em voltar a trabalhar com Renato na Arena: “Eu sou gremista”, encerra Wendell.
Fonte: CP