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EconomiaGeral

O fogo queimou a vegetação ao lado de um pavilhão de armazenamento de produtos, mas não chegou a atingí-lo. Ninguém ficou ferido no sinistro.

O Tesouro do Estado deposita, na quinta-feira (30/12), os recursos relativos à folha de dezembro dos servidores do Executivo. Em novembro, completou um ano em que os salários são pagos de forma ininterrupta sem atrasos ou parcelamentos, mantendo a regularidade por todo o exercício.

Entre os principais motivos para a regularização da folha em 2021 estão o rígido controle da despesa, as medidas para a modernização da receita, o crescimento da arrecadação e os resultados das reformas e das privatizações.

Entre os principais motivos para a regularização da folha em 2021 estão o rígido controle da despesa, as medidas para a modernização da receita, o crescimento da arrecadação e os resultados das reformas e das privatizações.

“Em 2021, houve diversos pagamentos do Tesouro do Estado regularizados, gerando economia para os cofres públicos. No caso dos fornecedores de obras e serviços, por exemplo, o pagamento em dia incentiva a redução de preços ofertados ao Estado, na medida em que as empresas têm mais segurança sobre o prazo e garantia de pagamento”, explica o subsecretário do Tesouro do Estado, Bruno Jatene.

Ainda no início de dezembro, foram quitadas dívidas históricas com os municípios gaúchos referentes à manutenção de programas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2014 e 2018 no valor de R$ 432 milhões, que não estavam empenhados. Também em 2021 ficaram em dia os pagamentos de obras e estradas.

A viabilização dos pagamentos decorre de uma série de reformas, contenção de gastos, modernização de receitas e uma gestão de fluxo de caixa que já haviam possibilitado o pagamento em dia da folha de cada mês desde novembro do ano passado e a quitação de três parcelas que ainda estavam pendentes do 13º de 2020. O pagamento em dia do 13º não ocorria no Estado desde 2015 e possibilitará economia significativa em 2022, em cerca de R$ 140 milhões, que seriam necessários para as indenizações pelo atraso.

Desafio a longo prazo

Para o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, a regularização de gastos correntes – como folha dos servidores e fornecedores, o que inclui despesas como água, luz e alugueis, entre centenas de outras contas – foi o ponto de partida para que o Estado possa, agora, reduzir passivos formados ao longo de anos.

“Ao pedirmos a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal e um financiamento de R$ 3 bilhões para o pagamento de precatórios, temos condições de encaminhar soluções para passivos de longo prazo, com novos desafios a partir de 2022”, explica o secretário. A dívida com a União soma R$ 70 bilhões, e a de precatórios, R$ 16 bilhões. “Estamos apresentando soluções para esses grandes passivos, um desafio de longo prazo quanto à preservação do equilíbrio fiscal pelas próximas gestões e pela sociedade gaúcha”, sintetiza Marco Aurelio.

Fonte: Ascom Sefaz