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Ocupação de UTIs coronavírus chega a 85% em hospitais particulares no País

Os hospitais privados do Brasil chegaram a quase 95% de ocupação das alas destinadas a pacientes do coronavírus durante a última semana de janeiro. A taxa para leitos de UTI foi de 85% no mesmo período, segundo levantamento da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) divulgado nesta sexta-feira (04). O avanço da Ômicron no País provocou uma explosão de casos e já faz a média de mortes pela doença subir mais de 500%.

Ao todo, o levantamento reuniu dados de 45 hospitais particulares espalhados pelo Brasil. Juntos, eles tinham 9,8 mil leitos destinados ao tratamento do coronavírus entre 22 e 28 de janeiro. Um mês antes, quando 47 instituições privadas responderam à pesquisa com um total de 5,1 mil vagas para a Covid-19, a taxa de ocupação era menos da metade para ambas as modalidades: 47,31% em alas-covid e 40,84% em vagas de UTI destinadas à pandemia.

“Algo que preocupa pelos relatos dos médicos é que há incidência muito elevada de idosos e, na UTI, daqueles que não se vacinaram ou não concluíram a vacinação. É um cenário que se repete”, aponta Antonio Britto, diretor executivo da Anahp.

“Mas tem havido uma lógica permanente. A cada semana aumentam um pouco mais as internações e a ocupação dos leitos de enfermaria é maior que da UTI, o que difere do comportamento observado na [variante] P.1”, diz ele, em referência à cepa Gama, identificada originalmente em Manaus, que causou uma escalada de casos críticos no 1º semestre do ano passado.

De acordo com o que já se entende da Covid-19 e a observação da variante em outros países, a expectativa geral é que o Brasil esteja próximo de atingir um platô na curva de infecções e, em aproximadamente duas semanas, reduza o número de infecções.

As escolas têm adotado, conforme protocolos internacionais, o incentivo à ida das crianças às aulas presenciais, com máscara e outros cuidados, além do estímulo à vacinação, que começou na faixa entre 5 e 11 anos só em janeiro. Segundo especialistas, a ida à escola deve ser priorizada diante do longo período de afastamento dos alunos da sala de aula entre 2020 e 2021, o que acarretou prejuízos de aprendizagem ainda inestimáveis.

Fonte: O Sul

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