RS mantém Alertas em todas as regiões Covid nas próximas duas semanas
O Gabinete de Crise do governo gaúcho decidiu, nesta terça-feira, pela manutenção dos Alertas para todas as regiões Covid do Sistema 3As de Monitoramento, responsável pelo gerenciamento da pandemia no RS.
De acordo com a avaliação, foi observado, nas últimas duas semanas, um declínio na velocidade do avanço da doença nas diversas regiões do Estado, porém os patamares seguem muito altos, podendo retomar uma trajetória de crescimento. A medida considera, por exemplo, a probabilidade de aumento de circulação de pessoas por conta do Carnaval e o retorno às aulas.
A manutenção dos alertas também levou em conta que, durante feriados, as instituições não mantêm a atualização habitual de dados, causando um descompasso entre indicadores e realidade. “Por isso, os Alertas serão mantidos pelas próximas duas semanas, até que se tenha o resultado dos impactos causados pela alta circulação da população e que as informações já tenham sido atualizadas caso existam subnotificações”, divulgou o Gabinete de Crise.
“A menor repercussão em relação à ocupação de leitos e a óbitos, comparados ao aumento expressivo de casos confirmados neste ano, está diretamente ligada ao avanço da vacinação do Estado. A população e os gestores precisam estar engajados para que todos completem seus esquemas vacinais, evitando o agravamento da doença e também diminuindo a carga viral no caso de contágio”, afirmou o governador Eduardo Leite durante a reunião.
Atualmente 74,9% dos gaúchos estão com o calendário de vacinação em dia. Da população adulta, somente 39,5% receberam a dose de reforço. Com apenas uma dose, constam 84,6% de imunizados.
Na última semana, a média móvel de casos confirmados apresentou redução de 12%, com incidência semanal de 688 casos por 100 mil habitantes. O número de internados com confirmação e suspeita de coronavírus reduziu em 244 pacientes. Desses, 162 em leitos clínicos e 82 em leitos de UTI. Atualmente, a taxa de ocupação de UTIs no Rio Grande do Sul é de 60,9%.
Em relação aos óbitos, 337 pessoas foram vítimas da doença, com média de 48,1 óbitos por dia, o que representa uma redução de 16%, comparando com a semana anterior.
Fonte: Correio do Povo