Messi chora no gramado ao apresentar Copa América à torcida no Monumental de Núñez
Uma noite histórica para Lionel Messi. Depois de brilhar com três gols na vitória por 3 a 0 sobre a Bolívia, o camisa 10 argentino foi às lágrimas no gramado do Monumental de Núñez ao apresentar à torcida a taça da Copa América conquistada em julho, no Maracanã. Este foi seu primeiro título com a seleção principal da Argentina.
A conquista tão esperada, aos 34 anos, parece ter transformado até mesmo a personalidade do craque. Antes tratado pelos próprios argentinos como um jogador frio, Messi já tinha demonstrado grande espírito de liderança na campanha da Copa América. Vibrou muito no Maracanã com a vitória por 1 a 0 sobre o Brasil na decisão. Mas as poucas centenas de torcedores argentinos liberados para a final não representavam o verdadeiro calor de uma comemoração de título.
Torcida canta por Messi, Di María e Maradona
E e o reencontro de verdade com a torcida não poderia ser melhor. Diante de 21 mil argentinos, capacidade liberada no retorno do público em partidas da seleção, Messi foi mais Messi do que nunca. Com os três gols, chegou a 79 pela Argentina e ultrapassou Pelé, com 77 pelo Brasil em jogos oficiais, como o maior artilheiro de seleções sul-americanas. De quebra, se tornou também o goleador máximo das Eliminatórias da Conmebol, com 26 gols.
– É um momento único pela maneira como se deu, depois de esperar tanto. Não havia melhor maneira de poder celebrar do que estar aqui. Minha mãe está aqui, meus irmãos estão na tribuna. Eles sofreram muito e hoje estão comemorando. Estou muito feliz – afirmou Messi após a partida
Na noite de festa dos argentinos, com ovações a Messi e Di María, autor do gol do título da Copa América, a torcida não esqueceu do ídolo maior do país, Diego Maradona, quase dez meses após sua morte, no dia 25 de novembro do ano passado. No primeiro jogo da seleção com público, a torcida cantou o nome de Maradona aos dez minutos de partida. Um canto para o eterno 10 que inspirou ainda mais o seu sucessor na tarefa de recuperar a alegria dos argentinos com a seleção.
Fonte: GE